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quinta-feira, 12 de julho de 2012

VIII - Encontro "A comunicação na sociedade do espetáculo"

Encontro 16/06/2012

Apresentação: Atanásio Mykonios




A SOCIEDADE DO ESPETÁCULO (Guy Debord)

01- Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições modernas de produção se anuncia como uma imensa acumulação de espetáculos. Tudo o que era diretamente vivido se esvai na fumaça da representação.

29- A origem do espetáculo é a perda da unidade do mundo, e a expansão gigantesca do espetáculo moderno exprime a totalidade desta perda: a abstração de todo o trabalho particular e a abstração geral da produção do conjunto traduzem-se perfeitamente no espetáculo, cujo modo de ser concreto é justamente a abstração. No espetáculo, uma parte do mundo representa-se perante o mundo, e é-lhe superior. O espetáculo não é mais do que a linguagem comum desta separação. O que une os espectadores não é mais do que uma relação irreversível com o próprio centro que mantém o seu isolamento. O espetáculo reúne o separado, mas reúne-o enquanto separado.

155- O consumo do tempo cíclico das sociedades antigas estava de acordo com o trabalho real dessas sociedades, mas o consumo pseudocíclico da economia desenvolvida encontra-se em contradição com o tempo irreversível abstrato da sua produção. O tempo cíclico era o tempo da ilusão imóvel, realmente vivido, ao passo que o tempo espetacular é o tempo da realidade que se transforma, vivido ilusoriamente.

194- O conjunto dos conhecimentos, que continua a desenvolver-se atualmente como pensamento do espetáculo, deve justificar uma sociedade injustificável, e constituir-se em ciência geral da falsa-consciência, inteiramente condicionada pelo fato de não poder nem mesmo querer pensar na sua própria base material no sistema espetacular.

198- Aqueles que denunciam o absurdo ou os perigos do incitamento à dissipação na sociedade da abundância econômica, não sabem para que serve a dissipação. Eles acusam de ingratidão, em nome da racionalidade econômica, os bons guardas irracionais sem os quais o poder desta racionalidade econômica se desmoronaria. Boorstin, por exemplo, que descreve em A Imagem o consumo mercantil do espetáculo americano, nunca atinge o conceito de espetáculo, por achar poder deixar a vida privada do lado de fora, em sua noção de «mercadoria honesta». Não compreende que a própria mercadoria fez as leis cuja aplicação «honesta» contamina tanto a realidade da vida privada como a sua conquista ulterior pelo consumo social das imagens.

221- Emancipar-se das bases materiais da verdade invertida, eis no que consiste a auto-emancipacão da nossa época. A «missão histórica de instaurar a verdade no mundo», nem o indivíduo isolado, nem a multidão atomizada, submetida às manipulações, a pode realizar, mas a classe que é capaz de ser a dissolução de todas as classes, ao reduzir todo o poder à forma desalienante da democracia realizada, o Conselho, é a instância onde a teoria prática se controla a si própria e vê sua ação. É lá, somente, onde os indivíduos estão «diretamente ligados à história universal»; É lá, somente, onde o diálogo se estabelece para fazer vencer as suas próprias condições.
E aí Bê, qual é o espetáculo?

A Daiane dos Dantos que se cuide...


Tô falando...

Sabe que o Grego até parece o Debord...

O Dindo e o afilhado dando show. Ops, espetáculo...

Olha só, o César lê...

Todo mundo muito atento...

O que será que eles estavam pensando?

Tá caosando hein Dani!!!



VII - Encontro "A música na arte, na vida, na política"

Encontro 12/05/2012

Apresentação: Luis Alberto da Rosa



É o fogo das vida na beleza música política...

Chico continua indo...

Esse foi o dia dos inéditos, né Josefa...

Até as alunas e a poesia da nossa querisa Josefa


Vai andar ou não vai mamãe?

Quanta atenção hein Luis?



Cadê o vinho rapaz?

Tá elegante em muleque...





VI - Encontro "A Literatura como ação do ócio"

Encontro dia 14/04/2012

Apresentação: Clicya Godoy

Música: Grupo Facilicordas e Felipe Braz

 


Por dentro da escola, ou melhor, fora mesmo...

O Felipe manda muito bem...

Tá pensando em que rapaz?

Vânia e o seu quarteto fantástico...



Tudo junto, um pouco espalhado...

Clicya leitora voraz e blogueria de sucesso...



Vai andar ou pensar?


segunda-feira, 2 de julho de 2012

V - Encontro "O cinema entre a arte e o entretenimento"

10/03/2012

Apresentadores: Leandro Gomes e Valdeci Bento (cineastas)

 

Poema: Celebrar (Tiago Machado)

Celebrar o que nesta contemporaneidade?

Os pés descalço, as barrigas vazia?

Queria ver a retinas e não mais entregar fome, cansaço, desesperança e ódio.

A singularidade deveria ser menor

A pluralidade é mais densa porém disforme

Vislumbrar os protocolos lindos em papéis timbrados

E a vida que anseia vida

Acordos em desacordos

Favorecendo igualdades desiguais

Batendo à porta somente a urna eletrônica

O voto expressa antes da vontade a necessidade de um povo

Café, pão e leite

Camisetas propaganda, providências descamisados

Alienação enraizada perpétua

Políticos hipnotizados vorazes

E a repressão maior se dá na fome

Pois quem na fraqueza consegue pensar?

Fica difícil juntar os pedaços

Quando nunca se teve o todo

Do muito que se faz o necessário

Destinam-nos apenas o pouco

O inconformismo que conforma e cega

Sem entender o conceito de saciedade

Viver pra trabalhar somente

Trabalhar pra comer, apenas

A paz de um homem injustamente medida,

No seu suor

Leandro e o cinema, amor a 7 arte



E aí Márcia, agora sai um filme hein...

Aqui vale tudo, juntos, solitário, atento...

Um matémático, o outro da paz...
 


Vamos celebrar...

Pernas com sono...

  

domingo, 1 de julho de 2012

IV - Encontro "A vida é um verbo: qual o verbo que te move?"

11/02/2012

Apresentação: Vânia Martins

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Menina de poucas mas sábias palavras...

E aí, isso ata ou desata?

Que verbo moveria esse pinguinho de gente?



É isso aí Márcia, coloque a boca no trobone...



Isso é parceria, então vamos lá...

Qual é o teu verbo? Invente...